O que posso fazer se uma /um amiga(o) estiver envolvida(o) numa relação de namoro violenta?

Se queres apoiar a tua amiga/o teu amigo, é muito importante que ela / ele perceba que está a viver uma relação amorosa violenta. Podes dizer-lhe que:

• Violência é um crime punível por lei;
• Ela / ele tem direito a viver sem violência e a ser respeitada (o) pelo namorado (a);
• Procure alguém com quem falar sobre o assunto e que a possa auxiliar e informar (familiar, professor, psicólogo, associações);
• O fim da relação não significa o fim da violência. Por vezes, o ex-namorado (a) não aceita o fim da relação, continuando a perseguir e a controlar todos os passos que a ex-namorada (o) dá.
  Daí que seja importante ter em conta algumas medidas de segurança:
• Mudar o número de telemóvel;
• Mudar de e-mail;
• Mudar a fechadura do cacifo da escola;
• Procurar caminhos alternativos para os locais que habitualmente frequentas;
• Procurar andar acompanhada;
• Falar da situação com pessoas de confiança que possam apoiar em situações de emergência;
• Manter um diário sobre as situações de violência que ocorreram;
• Gravar no telemóvel os contactos necessários em caso de emergência (112, polícia local, pessoa de confiança).

Informação adaptada do site: www.amcv.org.pt

Consequências de uma relação violenta

Viver uma relação de namoro violenta provoca diversas consequências, que podem ter implicações na saúde física ou mental da/do jovem. Dessas consequências podemos destacar as seguintes:

• Perda de apetite e emagrecimento excessivo;
• Dores de cabeça;
• Nódoas negras;
• Queimaduras (ácido, pontas de cigarro);
• Nervosismo;
• Tristeza;
• Ansiedade;
• Sentimentos de culpa;
• Baixa auto-estima;
• Confusão;
• Depressão;
• Isolamento;
• Gravidez indesejada;
• Doenças sexualmente transmissíveis;
• Baixa dos rendimentos escolares ou abandono escolar;
• Suicídio.

Informação adaptada do site: www.amcv.org.pt/

Porque é que um /uma jovem mantém uma relação de namoro violenta?

Muitas pessoas questionam-se e tentam perceber porque é que muitos destes jovens, que são vítimas de violência continuam com a relação. Aqui ficam algumas das razões:

• Gostar realmente do(a) namorado(a), querer que a violência acabe e não o namoro, e acreditar que poderá mudá-lo;
• A pressão do grupo: os namorados normalmente partilham o mesmo grupo de amigas e amigos, o que é que o grupo vai fazer se terminar o namoro? Vai escolher ficar do lado dela ou dele? E se não acreditarem nela, ao saberem os motivos que a levaram a terminar a relação? E se escolherem ficar do lado dele? Os rapazes que são violentos em privado, podem aparentar serem calmos e carinhosos publicamente;
• A vergonha (por exemplo: de contar à família e amigas/os o que se está a passar);
• O medo (por exemplo: das represálias, perseguições, ameaças).

Informação adaptada do site: www.amcv.org.pt

Como posso saber se estou a viver uma relação de namoro violenta?

Decidir viver uma relação amorosa não violenta requer saber identificar os sinais de uma relação violenta.
Estás a viver relação amorosa violenta se o (a) teu /tua namorado (a):

• Belisca-te, empurra-te, arranha-te;
• Dá-te ordens ou toma todas as decisões;
• Não valoriza as tuas opiniões;
• É ciumento (a) e possessivo (a), não quer que saias com as tuas/ os teus amigas e amigos;
• Controla todos os teus movimentos;
• Humilha-te à frente das tuas/ dos teus amigas e amigos;
• Culpa-te pelos comportamentos violentos dele / dela;
• Assusta-te, tens medo da reacção dele / dela quando dizes ou fazes alguma coisa;
• Pressiona-te para terem relações sexuais;
• Pressiona-te a consumir álcool ou outras drogas que te poderão desinibir sexualmente;
• Intimida-te;
• Não aceita que queiras terminar a relação;
• Oferece-te prendas em excesso, especialmente após um comportamento violento.

Informação adaptada do site: www.amcv.org.pt

O que é a violência no namoro

Existe violência quando, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o outro, com o objectivo de obter o que deseja.

A violência não conhece fronteiras de estratos sociais, faixas etárias, religiões, etnias, e ocorre em todos os casais, quer hetero quer homossexuais.

Informação adaptada do site: www.amcv.org.pt

Campanha Contra a Violência no Namoro

"Filme da DDB Lisboa para a Comissão de Igualdade de Género (CIG). Campanha contra a violência no namoro do site www.amorverdadeiro.com.pt"

Retirado do youtube, 29-12-2009

Significado de VIOLÊNCIA

Violência – s. f. 1. Acção violenta; brutalidade; 2. Força; intensidade;

3. Crueldade.

Esta é a definição de violência, de acordo com o Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora.

4 jovens assassinadas apenas numa semana

Sic, Jornal da Noite 20-11-2009

Assassina namorada e simula sequestro

Aguentou a mentira até perceber que a PJ já tinha provas que o incriminavam. David Saldanha, estudante de Engenharia do Ambiente, 22 anos, foi anteontem à noite detido por, na véspera, ter morto a namorada à pancada, enfiando-lhe um saco na cabeça e metendo-a na mala do carro, que depois atirou para uma escarpa junto à barragem de Fagilde, Mangualde. E tudo porque Joana queria terminar a relação. Para encobrir o homicídio da rapariga, de 20 anos, inventou que ambos tinham sido assaltados e ela sequestrada.
O crime foi motivado por Joana Fulgêncio querer acabar o namoro de cinco anos. A relação estava tremida e motivou um encontro pelas 19h00 de terça-feira. O casal combinou num centro comercial e seguiu de carro para um local ermo, perto de Viseu. Ali, após nova discussão, David pegou num objecto cortante, metálico, e agrediu violentamente a namorada na cabeça e face – a arma não foi localizada.
Depois, enfiou um saco de plástico na cabeça de Joana, meteu-a na mala do carro (do pai dele) e lançou o veículo por uma escarpa junto à barragem, simulando um cenário de acidente. Para credibilizar a sua história de carjacking – com ele a ter sido levado para o carro dos assaltantes e ela a ter ficado no seu Peugeot 309 com outros ladrões – David ter-se-á "auto-mutilado".
As câmaras de vigilância do bar onde foi pedir socorro, às 02h30, mostram que primeiro ia "normal" mas depois fez--se de combalido e gritou: "Onde estás Joana!?" Quinze horas depois confessou à PJ o crime – mostrou-se "muito arrependido e chorou compulsivamente".

Correio da manhã- 20-11-2009

Correio da Manhã, 20 de Novembro de

"A VIOLÊNCIA NÃO É UMA PROVA DE AMOR"

QUEM AMA CONFIA E RESPEITA

25 de Novembro- Violência STOP!

No próximo dia 25 de Novembro assinala-se o Dia Mundial Contra a Violência e para o comemorarmos vamos realizar alguns cartazes, para expor ao longo da escola. Além disto, na biblioteca da nossa escola vai estar um inquérito com algumas perguntas, apenas para verificar a mentalidade que existe acerca deste tema.
No dia 2 irá realizar-se um workshop de defesa pessoal, organizado pelo gabinete de psicologia da escola.
APARECE E COLABORA CONNOSCO!

O AMOR NÃO DEVE DOER!